Índice de emissão de cheques sem fundos sobe 0,12% em maio

Desde 2009 quando o percentual de emissão de cheques sem fundos atingiu 2,52%, não se tem registro de índices tão elevados, revela pesquisa divulgada nesta quarta – feira, 20/06/2012 pela Serasa Experian.

O número de cheques sem fundos sobre o total emitido subiu de 2,08% em abril para 2,20% em maio no Brasil. Segundo a Serasa Experian, 1.736.405 documentos devolvidos no mês passado e 8.028.491 no acumulado do ano. O que supera em 1,93% o índice do mesmo período do ano anterior.

Com 15,30% o estado do Acre lidera o ranking nesse ano, na contramão com 1,67% de devoluções, o Rio de Janeiro registrou o menor volume de devoluções. Os dados da pesquisa ainda apontam o dia das mães, o endividamento, o comprometimento de renda e a inadimplência do consumidor como principais causas dos números registrados.

Fonte: Agência Estado

Prazo de empréstimo externo com IOF é reduzido a dois anos

Para combater a desvalorização do dólar, a moeda norte-americana subiu mais de 20% nesse ano de 2012. Como resposta, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou em entrevista publicada no jornal “O Globo” de quarta-feira, dia 13 de junho, que se a crise se agravasse, o governo poderia retirar algumas medidas adotadas quando o dólar estava se desvalorizando.

Uma das medidas já adotadas aconteceu na última quinta – feira, dia 14 de junho, em Diário Oficial da União (DOU) foi publicada a redução do prazo para empréstimos externos que tem incidência da alíquota do imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 6% até dois anos, sendo que anteriormente o prazo de incidência do imposto era de até cinco anos.

 

Fonte: O Globo / Diário Oficial / Grupo Estadão

Vendas de veículos sem fábrica no país caem 35,6% em maio

Vendas de veículos sem fábrica no país caem 35,6% em maio

As vendas de veículos importados de marcas sem fábrica no país caíram 35,6% em maio em relação ao mesmo mês do ano passado.

As empresas filiadas à Abeiva (associação que reúne os importadores) emplacaram 12.388 veículos no mês passado, volume 4% superior ao de abril. A entidade congrega desde marcas de luxo, como Ferrari e Porsche, até fabricantes de modelos mais populares, como Jac e Chery.

De janeiro a maio, as 59.768 unidades emplacadas indicam uma retração de 16,3% em relação a igual período de 2011. O mercado brasileiro como um todo teve na mesma comparação um recuo de 4,4% nas vendas.

A participação das importadoras em relação ao total recuou para 4,63% nos cinco primeiros meses do ano, ante os 5,28% registrados em igual período do ano passado. Em maio de 2011, essa fatia era de 6,4% em relação aos emplacamentos totais.

IPI

Embora os veículos importados tenham sido beneficiados pela redução de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) anunciadas pelo governo no mês passado, os modelos estrangeiros ainda carregam um adicional de 30 pontos percentuais em relação aos nacionais. O imposto foi elevado em dezembro para veículos com menos de 65% de conteúdo nacional.

Enquanto o estímulo para os modelos nacionais zerou a alíquota de carros 1.0, por exemplo, o impacto nos importados foi diminuição de de 37% para 30%.

As marcas afetadas pelo incremento conseguiram segurar o repasse no preço final durante o início do ano graças aos estoques. À medida que as unidades acumuladas nos pátios começaram a acabar, a queda nas vendas vem se acentuando.

Segundo o presidente da Abeiva, Flavio Padovan, além da alta no IPI, o resultado de maio também foi impactado pela alta do dólar.

Os dois fatores somados — fim dos estoques de unidades com IPI menor e dólar alto — devem acentuar a alta no preço dos veículos importados e diminuir ainda mais o ritmo das vendas até o final do ano.

Padovan afirmou no mês passado que negocia com o governo uma medida para aliviar o impacto do IPI maior para os importadores de veículos. A ideia é estabelecer um sistema de cotas de unidades que ficariam de fora da alta na alíquota.

Fonte: Folha de São Paulo